Dia Mundial da Segurança do Paciente 2021 - Cuidado Materno e Neonatal Seguro

Promovida pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), a Aliança para o Parto Seguro e Respeitoso – que conta com participação ativa da Abramed – é uma iniciativa que busca o comprometimento de todo o setor de saúde com a assistência materna e neonatal.

17 Set, 2021

Do pré-natal ao nascimento, exames laboratoriais e de imagem contribuem com o cuidado, pois são indispensáveis à segurança materna e neonatal. Os exames estão presentes em todas as fases da gestação. A Abramed participa da Aliança para o Parto Seguro e Respeitoso. Em 17 de setembro comemora-se o Dia Mundial da Segurança do Paciente e, a cada ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define um tema focal para a construção de ações que visam a melhoria contínua da assistência. Diante de um cenário em que cerca de 810 mulheres e 6.700 recém-nascidos (1) morrem todos os dias ao redor do globo, muitas vezes por causas evitáveis, o assunto escolhido para 2021 foi Cuidado Materno e Neonatal Seguro.

Considerando que a medicina diagnóstica tem papel extremamente relevante na segurança da gestação e do nascimento, integrando muitas das etapas do pré-natal, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) participa da Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso colocando todo o setor de diagnóstico à disposição das ações que promovem a melhor qualidade da assistência.

Os exames, tanto laboratoriais quanto de imagem, integram os cuidados obstétricos ao longo de todas as fases da gestação e permanecem presentes nas primeiras horas de vida dos bebês. “Durante a gravidez, a mulher faz uma série de exames para detectar doenças e mesmo os testes mais simples e rotineiros, como hemogramas e exames de urina, são fundamentais nesse momento”, comenta Alex Galoro, diretor do Comitê de Análises Clínicas da Abramed e gestor médico no Grupo Sabin.

Segundo o especialista, os exames de sangue auxiliam na detecção de anemias e diabetes que podem evoluir com a gestação e por meio da análise laboratorial da urina pode-se detectar infecções e perdas de proteína capazes de contribuir para o parto prematuro. “Exames laboratoriais também checam incompatibilidades entre os tipos sanguíneos da gestante e do bebê; detectam sorologias diversas como hepatite, HIV e sífilis; infecções por citomegalovírus, toxoplasmose e rubéola, doenças que podem acarretar má formação fetal; e existem marcadores bioquímicos para pré-eclâmpsia”, complementa Galoro. Importante lembrar que, no Brasil, a hipertensão arterial é a causa de morte materna mais frequente, responsável por 23% dos óbitos maternos diretos (2).

A gestante também passa por exames de imagem, um momento que costuma vir repleto de ansiedade. “Além dos ultrassons obstétricos normais, existe o ultrassom morfológico, que avalia o feto em detalhes, podendo detectar má formações cardíacas, pulmonares e esqueléticas”, relata Gustavo Meirelles, vice-presidente médico da Alliar e diretor do Comitê Técnico de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed.

O médico também recorda que pela ultrassonografia é possível identificar as circulares de cordão – principalmente em torno do pescoço, presentes de 20 a 37% dos bebês ao nascimento (3) –, e algumas outras condições do feto que podem ser tratadas antes mesmo do parto, com intervenções intraútero.

Chegado o momento de dar luz a uma nova vida, os exames seguem presentes. Logo ao nascer, há um acompanhamento do bebê, principalmente nos casos em que a mãe desenvolveu alguma condição clínica ao longo da gestação. “Caso ela tenha tido diabetes, por exemplo, há risco de o recém-nascido desenvolver hipoglicemia e para isso são feitos exames de monitoramento”, pontua Galoro. Outro teste extremamente importante é o de bilirrubina: “a icterícia pode desencadear problema neurológico grave”, complementa o especialista.

Há, também, os testes de triagem como o teste do pezinho. Realizado nos cinco primeiros dias de vida, vem em contínua evolução e, hoje, consegue detectar 53 patologias, todas raras. “Agora temos, também, um outro teste que é chamado de ‘teste da bochechinha’. Com um cotonete, é feita uma raspagem das células da mucosa oral do bebê de onde é possível extrair o DNA. Com essa amostra, fazemos uma triagem para várias doenças genéticas que possam trazer implicações para o desenvolvimento da criança”, comenta Galoro.

Aliança para o Parto Seguro e Respeitoso

Promovida pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), a Aliança para o Parto Seguro e Respeitoso – que conta com participação ativa da Abramed – é uma iniciativa que busca o comprometimento de todo o setor de saúde com a assistência materna e neonatal. Alinhada com a campanha proposta pela OMS, reúne cerca de 40 entidades que buscam a redução da mortalidade materna, um dos problemas de saúde pública mais graves do país.

“Muitas das causas de morte materna e neonatal são evitáveis. Precisamos da mobilização de toda a sociedade para conscientização sobre esse problema e a criação de medidas que consagrem os direitos ao parto seguro e respeitoso. Assim, unindo agências governamentais, empresas privadas, institutos, associações e profissionais de saúde, ampliamos a discussão”, comenta Victor Grabois, presidente da Sobrasp.

Representando o setor de medicina diagnóstica nessa coalizão de áreas, a Abramed reconhece a necessidade de amplificar esse tema junto a seus associados. “Nos colocarmos à disposição de todo o ciclo de cuidado para a redução das altíssimas taxas de mortalidade materna e neonatal. Os exames têm um peso enorme na construção de uma gestação segura e seguem nos acompanhando ao longo de toda a vida”, diz Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed.

Na visão de Grabois, o setor de diagnóstico é fundamental durante todo o pré-natal, mas ainda mais importante para aquela parcela de mulheres com comorbidades e risco aumentado de complicações. “Gestantes e recém-nascidos com quadros clínicos mais graves e complexos precisam da medicina diagnóstica. Não é possível pensar em segurança do paciente sem todo o aporte laboratorial e de imagem”, diz.

O tema tornou-se ainda mais emergencial agora. Segundo divulgado pela Sobrasp, em 2021, dados do Observatório Obstétrico Brasileiro mostram que 38 gestantes morrem por semana no Brasil em decorrência da COVID-19. “Quando somamos as taxas já altas de mortalidade materna com a crise do novo coronavírus, temos uma situação trágica. Ano passado tínhamos 10 mortes maternas por semana e esse ano estamos beirando 40 mortes semanais”, finaliza Grabois.

SOBRE A ABRAMED

Fundada em 2010, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, surgiu num momento de transformações no sistema de saúde brasileiro, entre elas a consolidação de um novo perfil empresarial e o estabelecimento de regulamentações determinantes para o futuro da medicina diagnóstica no país. Esse cenário foi propício para que as empresas com atuação de ponta no país vislumbrassem os benefícios de uma ação integrada em torno da defesa de causas comuns.

A ABRAMED expressa também a visão de um setor de grande relevância socioeconômica, cujo desempenho tem impacto significativo sobre a saúde de parcela expressiva da população.

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nada menos do que 50 milhões de brasileiros são beneficiários potenciais dos serviços disponibilizados pelo setor.

Como instrumento aglutinador de um segmento que mobiliza uma vasta cadeia de valor, a ABRAMED verbaliza os anseios de seus associados, atuando no diálogo com instituições públicas, governamentais e regulatórias, buscando contribuir para o debate nacional sobre saúde e influenciar na adoção de políticas e medidas que levem em conta a relevância da medicina diagnóstica para a população do país. A representatividade da ABRAMED se traduz ainda na parceria com a comunidade científica e no diálogo com as demais entidades do setor e com a sociedade civil.

A ABRAMED conta com associados, que, juntos, respondem por mais de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país. Essas empresas também são reconhecidas por sua qualidade na prestação de serviços, pela excelência tecnológica e pelas práticas avançadas de gestão, inovação, governança e responsabilidade corporativa.

Fonte: AI/ABRAMED

 

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