O que dizem os exames de ressonância magnética do cérebro sobre os agentes de contraste à base de gadolínio

Nesse estudo a equipe observou que os pacientes que receberam gadobutrol tiveram menor tempo de relaxamento T1 do globus pallidus.

12 Jan, 2019

O autor Marc Saake, MD, do Instituto de Radiologia do Hospital Universitário de Erlangen, na Alemanha, e seus colegas publicaram suas descobertas no dia 1º de janeiro em Radiology, do estudo onde compararam imagens de ressonância magnética do cérebro de pacientes que receberam previamente o gadobutrol, um agente de contraste comum à base de gadolínio (GBCA), com pacientes não expostos ao gadobutrol, no qual eles não observaram nenhuma mudança na intensidade do sinal visual. A equipe observou, no entanto, que os pacientes que receberam gadobutrol tiveram menor tempo de relaxamento T1 do globus pallidus.

Para essa pesquisa, os pesquisadores começaram com 160 pacientes que receberam gadobutrol, separando-os em dois grupos: pacientes que haviam recebido pelo menos cinco exames de contraste e tinham função renal normal (grupo 1) e pacientes que haviam recebido pelo menos um exame de contraste e tinha insuficiência renal. Ressonância nuclear cerebral sem contraste foi então realizada em cada paciente e outros 60 participantes que serviram como grupo controle. Alguns participantes do grupo controle tinham função renal normal (grupo 3), enquanto alguns tinham função renal prejudicada (grupo 4).

No geral, “nem alterações de sinal visual nem diferenças na razão da intensidade do sinal ou mapeamento T2 foram encontrados” nos pacientes nos grupos 1 e 2. No entanto, esses pacientes exibiram menores tempos de relaxamento T1 e “uma correlação inversa” entre os tempos T1 e número total de doses de gadobutrol foi observado em pacientes do grupo 1. Não foram observadas tais correlações para os pacientes do grupo 2. Então, o que isso significa em relação ao impacto que as GBCAs têm nos pacientes?

"Atualmente não está claro se as mudanças observadas no tempo de relaxamento T1 são um indicador para pequenas quantidades de gadolínio no globus pallidus", escreveram os autores. Mas eles indicaram que os pacientes devem ser informados sobre “a possibilidade de retenção cerebral subgenérica de gadobutrol” antes de se submeterem a esses exames.

Fonte: https://www.radiologybusiness.com/topics/care-delivery/gadolinium-gbcas-brain-mri-scans-rsna-radiology

 

 

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